O Terno de Um Homem Morto
Onde o fogo é mais quente
O solo se torna mais árido
Não germina nenhuma semente
E o fardo é mais pesado
E as ruas estão marcadas
Por sangue e dinheiro
Na encruzilhada
Quem vai sacar primeiro?
Não fecho meus olhos
Que é para ver o instante
Em que o outro morreu
Na encruzilhada
Resta apenas um e esse um sou eu
Visto o terno de um homem morto
E um anel de caveira sorrindo
Uso minhas botas da sorte e o meu crucifixo
E o meu crucifixo para me abençoar
De todos os males
Que possam me rondar
Não fecho meus olhos
Que é para ver o instante
Em que o outro morreu
Na encruzilhada
Resta apenas um e esse um sou eu
Visto o terno de um homem morto