Valores
Eu ainda creio que existe inocência
Creio na decência, em luta e vitória
Creio em nossa história, gravada em brasões
E a voz dos galpões me deu mil razões para crer na história
Eu creio no céu, no poder da prece
Que o justo merece o sono profundo
Na luz, lá no fundo; na fé dos ateus
No amor dos meus e na mão de Deus governando o mundo
Eu creio no verbo derrotando a lança
Que a mentira cansa dos caminhos retos
Eu não deixo herança em bens de consumo
Só uma cruz no prumo, mostrando o rumo aos filhos e netos
Eu ainda creio na amizade pura
Que o céu tem a cura pra todas as dores
Creio nos valores, nos homens de fato
Que a palavra é um ato que firma um trato entre os senhores
Eu creio nos homens de mirada franca
Que a verdade branca se diz pela frente
Creio na semente, no suor da labuta
No poder de luta e na força bruta da nossa gente