Misericórdia
Tanta miséria que vemos por aí
Ensinam a valorizar
Tudo aquilo te motiva a sorrir
Ou simplesmente sonhar
Longe de opiniões alheias, incendeia
A vontade de colher aquilo que você semear
(Adonai)
Bate
O vento lá fora
Não ignora
Forte,
O que sinto agora
É a trilha sonora
De uma cena rara,
De um cara, cara a cara
Com os próprios devaneios
Porém nunca se ampara
E a cara é
Pelo mais fácil optar
Não perder a fé
Só fugir pra outro lugar
E nem toda habilidade
De percorrer a cidade,
Toda ao alarde não vai mais o alcançar
Neurose não pode abalar
Sua boca não vai se calar
Maldade só vai ficar lá
Morando na sua alma se você deixar
Se entregar a quem não quer você,
Só tragar o que não quer mais ver
Naufragar seus sonhos ao redor,
E quando estiver só,
Perceber
O quanto frágil um demônio pode ser
Antes de notar que sua carne vai apodrecer
Exorcizar o que infectou (meu) seu ser
Tragando toda essência do amanhecer
Tanta miséria que vemos por aí,
Ensinam a valorizar
Tudo aquilo te motiva a sorrir,
Ou simplesmente sonhar
Longe de opiniões alheias, incendeia
A vontade de colher aquilo que você semear
Cada vez mais To vendo que o mundo 'tá louco
E que 'tá osso
Que nego num ajuda,
Nego até muda
Depois de famoso
O cash ilude
Sua atitude,
E com o rap pude,
Entregar mensagem mais rápido que "fast-food"
Cansei de ver farol com criança
No brasil vejo miséria porque não vejo infância
Separa um advogado e o valor da sentença,
Que hoje eu vou assalta uns banco e esfaquear o Datena
Chega de palhaçada,
Hora de da na cara
Hora de fuder quem 'tá no controle
Que pensa que pode fazer o que quiser
Porque ninguém vai falar nada
Vou dar facada
Num vai da nada
Eu vou fuder com a mente, e minha mente 'tá safada
Eu já li, que aqui, tem menos miséria sepá
Mas num vou confia, na Dilma e no Ipea
É a presidência, é a presidenta
E o brasil preso no penta,
Então aguenta e peita
Que ser do rap é ser resistência
Verso o que acabou
Simplório e peço a paz que trouxe
A vida não é um bolo doce,
Quem que viu, vê
E vai saber
Que a nação engole,
Um cuzão promete
Deixa nós na mão
De um boy o'tário de topete
O ensino público é precário e sem conceito
Pra nós nascer e crescer
Sem lutar pelos próprios direitos
É? É
Uma nação no parapeito
Na lasca do penhasco
E o carrasco do capeta, fi
Corrupção move o planeta
Vai ter "bonde da estronda"
Enquanto cês quiserem ver
Mais teta do que letra
Costa gold é meu brado liricista
Enquanto eu olhar pra pista,
Movendo o "bate-cabeça"
Volte o pulo
Bebendo scotch puro
Corte, furo
Dote puro
Sorte eu juro,
Vote nulo
Pode tudo
Eles fodem, word God
Atacar o wood
Pode duro,
O cofre é burro
Vote nulo
Tanta miséria que vemos por aí
Ensinam a valorizar
Tudo aquilo te motiva a sorrir
Ou simplesmente sonhar
Longe de opiniões alheias, incendeia
A vontade de colher aquilo que você semear