Canção de Apreço a Quem Tem Espinhos
Ostentando vivas cores na escultura dos lajeados
Pelos tranquilos silêncios do ermo dos descampados
Unindo lírios celestes com aromas de banhados
Unindo lírios celestes com aromas de banhados
Terrunha expressão dos cerros da natureza selvagem
Beleza humilde dos campos com tácito na plantagem
De ter espinhos adentro e refleti-los na imagem
De ter espinhos adentro e refleti-los na imagem
Tuna de estranho carisma no majestoso valor
Que embora por entre espinhos, resinas pelo interior
Tem a imensa grandeza de sorrir por uma flor
Tem a imensa grandeza de sorrir por uma flor
Tuna de estranho carisma no majestoso valor
Que embora por entre espinhos, resinas pelo interior
Tem a imensa grandeza de sorrir por uma flor
Tem a imensa grandeza de sorrir por uma flor
Quem não tem sombra, nem frutos, não tem galhos para os ninhos
Raízes fincando rochas nos seus ásperos caminhos
Tem que vestir-se de agreste para externar os espinhos
Tem que vestir-se de agreste para externar os espinhos
Quem tem espinhos, tem dores, e amarguras há de tê-las
De andar buscando esperança e ao buscá-las, perdê-las
Ficar negaceando os sonhos nas corolas das estrelas
Ficar negaceando os sonhos nas corolas das estrelas
Tuna de estranho carisma no majestoso valor
Que embora por entre espinhos, resinas pelo interior
Tem a imensa grandeza de sorrir por uma flor
Tem a imensa grandeza de sorrir por uma flor
Tuna de estranho carisma no majestoso valor
Que embora por entre espinhos, resinas pelo interior
Tem a imensa grandeza de sorrir por uma flor
Tem a imensa grandeza de sorrir por uma flor
Tem a imensa grandeza de sorrir por uma flor