Ainda Sem Nome

Capela Artworks, Rapture

Ainda Sem Nome
Letra por Rapture e Gabriel Schaffer

Um sentimento
Uma sensação sem retorno
Foco ao foco esclarece o entorno
Entenda seu mundo e se torne o
Retorne a um sentimento que é ainda sem nome

Desespero, me encontro só
Transbordando no vazio
Ao transcender eu anuncio aquilo que nos faz crescer

Se escutar pra entender
Questionar ou se mover
Pois estagnado nada vai acontecer

Interpretar a cada parte o alarde do coração
Mas a verdade é que o covarde se encarde na ilusão
Com a caneta na mão
Eu viro mais uma página, estática
E se eu quisesse ilusão
Faria um curso de mágica

Do início
Lágrima escorre a cada vício
Pago o preço, é o precipício
Pois é fácil ser constante
Ser contente é que é difícil
Nesse labirinto, ainda sinto e prezo pela verdade

Pois vivemos na mentira quase sempre pisando fora da margem
Eu, me afirmo com o pé no chão
Pra não sair fora do prumo
Pois sem remo contra a correnteza não chegaremos ao rumo
Não

(Ah, Ye)
Desavenças, frustrações
Sentimento de ódio (Ah)
Um sentimento ainda sem nome
Yaw

Entre ossos, posse, ócio, rumo ao pódio
Aclamado pelo ódio eu me entendi caminhando solo
Eu, compreendi o rumo da vida nesse subsolo
Dentre os vivos e os mortos

Sobre entender a cada parte o alarde do coração
Mas a verdade é que o covarde não luta e só vive em vão
Não se entrega e nem sabe chegar a sagacidade
Sem rumo ao foco e sem objetivo não há humildade

E se entender é questionar cada laço de criação
Sem se prender só se moldar contra os rumos da contramão
De se mesclar a humanidade entendendo sua reação
E que não adianta julgar atos se a culpa foi sua ação

Ainda assim vivemos certos, mesmo no errado
Mesmo assim enquanto erramos, estamos sempre calados
Enquanto alguns consentimentos ficam isolados
De todo o tempo em que sentir é estar desolado

Tristeza interna no fundo da alma te arrepia
Concerta o enfermo e nesse inferno se torna arredia
A sensação de estar além de uma vida vazia
Mas crescer é uma longa estrada
Então bem vindo a minha
(Bem vindo a minha)

Sem nome na fita pra não ter limite
Sem limite pra não ter fronteiras
Nascemos da fonte
Onde somente o silêncio nomeia

Não me venha com os seus padrões
Os que andam comigo são originários
Não servimos a dois ""senhor""
Somos senhores revolucionários

O quanto o governo te suga e você não vê
(Você não se vê)
A vida na rua é bem mais além do que você vê na TV

Confundem a massa inteira
Dizendo que pra ser alguém tem que ter
E assim eles alcançam o objetivo que é
Ver você padecer

Desde cedo te vendem o medo pra te controlar
(Pra te controlar)
Pois o propósito deles vai ser sempre ver
Seu navio naufragar

Não querem você informado
Com desinformados é fácil lidar
Arrogância é a ruína do homem
A ruína do homem é não questionar

Trago conteúdo para os meus versos
Postura e conduta que assusta perversos
Rimas de adulto que barram a arrogância
Trazendo clareza pra quem está disperso

Acendo uma vela e revelo o universo
Da luz que ilumina os iluminados
Justiça na terra é somente o que eu peço
Assim os que sofrem serão exaltados

Mundo moderno
Homem de terno
Vários vendados
Sem meio termo
Prédios e tédios resultam um inferno
Um inferno moderno que causa enfermos

Tudo aqui é reflexo nosso
Nosso interno é o que nos coloca
Sobre o estado em que nós nos vemos
Então em que estado se vê no agora?

Ainda sem nome

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