Tataratlantes
Sou uma dinossaura
Com aura de iguana
Divina batráquia
Pós terráquea mundana
Às vezes renasço do amor
Por falta dele até morro
Mas sobrevivo a dor
Senão pronto socorro
Às vezes vegeto
Às vezes sou canibal
Nem deusa nem animal
Apenas humana anima insana
Mera mortal
Cara de pau, cara pálida
Magra esquálida
Da tribo dos seres falantes
Tataratlantes
Mamutes mutantes
Tatatatatatatataratlantes
Mamutes mutantes
Filha da terra
Neta da lua
Herdeira do Sol
Menina de rua
Eis me aqui vivo
Aguardando o sinal
Babe me dê um motivo
It's never and now
Faço de conta, faço arte
Sou Appolo, sou Dionísio
Vênus e Marte dançando
Na beira do abismo
Mamutes mutantes
Tatatatatatatataratlantes