Forró No Museu de Cera
Eu fui num forró da gota num museu de cera
Vi tanta zoeira que vou te contar
Era meia noite ou mais e o sol esquentando
E gente chegando de todo lugar
Chegou mula sem cabeça e com chapéu Panamá
E quem chegasse por lá veria tudo que eu vi
Bocage ouvindo o saci vendendo a perna de pau
E Frankestein na sarau escrevendo pro Pitanguy
Cabral só ria e dizia que trem pavor de navio
Quando Beethoven lhe ouviu e pediu mais um escocês
Nero gritava outra vez que era bravo e machão
Mas quase deu um chilique quando chego Lampião
Pedro segundo no fundo pedindo um barbeador
Quando o Lobo mau chegou cheinho de chen-nhem-nhem
Branca de Neve de preto só perguntando pro espelho
Se chapeuzinho vermelho estava esperando neném