Alambrado de Cordas
Neste alambrado de cordas
Estirado no violão
As alegrias mateiam
No fogo do coração
E nos singelos acordes
Que tange meu violão
Tua imagem sarandeia
No movimento da mão
Então começo a cantar
Canções que eu nunca cantei
Lembrando ariscas tropeadas
Das tropas que eu não tropeei
E os dedos corcoveiam
Numa ânsia de afagar-te
Pois no rodeio da vida
Serás meu último aparte