Colcha de Retalhos

Alçeu Valença

Eu vejo a vida como colcha de retalho
É amarelo, é encarnado, é azulão
Num dia ama, no outro me engana
Vem do mato, da fulô do imburana
Do azevém, do gravatá, do riachão

Eu vejo a vida como colcha de retalho
É amarelo, é encarnado, é azulão
Num dia ama, no outro me engana
Vem do mato, da fulô do imburana
Do azevém, do gravatá, do riachão

Descendo das capitanias, das confrarias
Dos obséquios, nasci vaca de presépio e desgarrei pra me salvar
Atropelando a hipocrisia, no dia a dia, no verso a verso
Já fui vaca de presépio e desgarrei pra me salvar
Descendo das capitanias

Eu vejo a vida como colcha de retalho
É amarelo, encarnado, azulão
Num dia ama, no outro me engana
Vem do mato, da fulô do imburana
Do azevém, do gravatá, do riachão

Revendo a vida como colcha de retalho
É amarelo, encarnado, azulão
Num dia ama, no outro me engana
Vem do mato, da fulô do imburana
Do azevém, do gravatá, do riachão

Trivia about the song Colcha de Retalhos by Alceu Valença

Who composed the song “Colcha de Retalhos” by Alceu Valença?
The song “Colcha de Retalhos” by Alceu Valença was composed by Alçeu Valença.

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