Mundo Desumano
Alçeu Valença
Lampião em cima de um lajedo
Sente a dor de um velho soberano
Que perdeu seu castelo e o seu trono
E seu olho sadio, chora triste
Ver que o povo permanece na mesmice
Sem direito na vida, só penando
Quem vivia alegre, guerreando
Enfrentando a injustiça, não resiste
Sem saber que está morto, pensa triste
Que esse mundo continua desumano