Margem

Knust, Thiago Akil

[Verso 1: Knust]
Nunca quis ter esse ódio no peito
As pessoas me testam
Esse mundo te obriga a mostrar pra esses puto que essa porra não é boa ideia
A mente inocente morrendo cedo
Levanta da cama pro pesadelo
Vários trauma e não da pra sair totalmente ileso
Vejo amor no mundo, não vejo no coração dos homens
Cheio de neurose, meio sem motivo pra love song
Zero afeto
Ela quer, eu quero
Depois de tanto macetar eu vou descansar que o pai não é de ferro
Vários que nem só querendo fazer seu aval
Na margem de tudo 'nós sabe o que é não ter respaldo
Não julgo os maninho que foram no caminho errado
Esse mundo te obriga a adiantar seu lado
Porque eles nascem respaldado
'Nós não teve nem paternidade
Quanto menos amparo do estado
Preocupado em vender inimigos falsos
Tão falho
Depois de acordar ficou mais difícil olhar por passado
Eu trago memórias que tiram meu tempo de vida tipo um cigarro

[Verso 2: Akil]
Corpo abençoado, copo batizado
Outro trago, outra dose
Tudo que não me mantêm hipnotizado
Tudo me fez carregar um olhar de dor, um sorriso anestesiado
Eu trago memórias que faz esquecer de vocês tipo um baseado
Eu passei pelos nove círculos
Dez olhar de rejeição na entrega de nove currículos
Descobre que amar do que vive não é viver do que ama
Frustração também é parte da cama
Vocês são boneco ventríloquo
Aqui só é das mania ruim
Sendo assim, pouco critério
Roupa mais nova do irmão mais novo é a roupa velha do irmão mais velho
To acostumado a ser um exemplo mesmo não tendo um
Tudo que aprendi sobre a ser pai mesmo foi sendo um (Akil)

[Saída: Knust]
Nunca quis ter esse ódio no peito
As pessoas me testam
Esse mundo te obriga a mostrar pra esses puto que essa porra não é boa ideia
A mente inocente morrendo cedo
Levanta da cama pro pesadelo
Vários trauma e não da pra sair totalmente ileso

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