Alma Boêmia
A todos os boêmios
Quem esquece da hora
Eu me coloco nessa prateleira, aí
Mas eu não faço de mau gosto, não
É que eu não consigo
Morro dos prazeres que você me dá
Quando eu não sair de marola, eu vou te levar
Você dorme cedo, e eu só vou deitar
Quando dou o tom da viola pro galo cantar
Ai, amor
Amor, me perdoa se às vezes eu surto
Tirando essas ondas que eu curto
E não lembro de voltar
Você sabe bem, minha doce alma gêmea
Quem tem a alma boêmia
Não consegue segurar, segurar
É que o samba pega que nem feitiço
E quando me pega, eu enguiço
Só saio quando acabar
Eu vou pra Gamboa, e de lá vou pra Lapa
Aí o bom senso escapa
Amor, eu não sei como evitar
Eu subo a favela e, pra minha surpresa
Alguém diz em Santa Tereza
Que o pagode no Vidiga já vai começar
Morro do salgueiro (que você me dá)
(É o morro do Salgueiro, do Turano, a Rocinha)
Você dorme cedo (eu não)
Eu só vou deitar (alô, Chacará do Céu)
Quando dou o tom da viola pro galo cantar
Morro dos prazeres que você me dá
Alô família, a vocês que acompanharam o Quintal do TG
Essa é minha casa, esse é meu Quintal
Essa é minha vibe
Sejam todos felizes
Beijo no coração de todo mundo, valeu
Na palma da mão, geral
Morro do Salgueiro
Morro do Salgueiro, da Rocinha, do Vidigal
Cantagalo, Turano
A toda molecada periférica
Não desista dos seus sonhos, dos seus objetivos
Eu tô aqui, ó, prova viva
Vambora!
E quem gostou do Quintal, pode fazer barulho minha família